Dona Maria do Carmo, Seu Ederaldo, Seu Joaquim, Dona Helena
e tantos outros agricultores familiares de Serrinha, voltaram a apostar no
plantio do milho, feijão e mandioca, culturas já tradicionais no município. A
iniciativa veio com a chegada das chuvas, no início deste mês.
O agricultor Ederaldo Alves de Cristo, da comunidade de
Camiranga, conta que apesar da seca dos últimos anos, a chuva de maio chegou no
tempo certo. Esperançoso, ele acredita que este ano vai conseguir garantir
alimento para a família e renda com a venda do excedente. Atento a importância do clutivo das sementes tradicionais, ele revelou que
mesmo ficando sem feijão ano passado, preferiu guardar os poucos grãos que
tinha para plantar sementes de qualidade.
Para seu Joaquim Brandão, da comunidade de Mombaça, a solidariedade foi decisiva para garantir a produção. Sem milho para plantar, ele contou com a ajuda de um amigo que doou parte dos seus grãos. O agricultor esperar colher aproximadamente 7 sacos de milho e 15 sacos de feijão. Seu Joaquim vende o que sobra do consumo da família na feira livre de Serrinha.
Para seu Joaquim Brandão, da comunidade de Mombaça, a solidariedade foi decisiva para garantir a produção. Sem milho para plantar, ele contou com a ajuda de um amigo que doou parte dos seus grãos. O agricultor esperar colher aproximadamente 7 sacos de milho e 15 sacos de feijão. Seu Joaquim vende o que sobra do consumo da família na feira livre de Serrinha.
Também residente na comunidade de Mombaça, Dona Helena
Rosalina dos Santos comemora a chegada da chuva e torce pela sua permanência. De
acordo com ela é preciso que a chuva caia por mais 60 dias para garantir a
colheita com fartura. Dona Helena também cria galinhas para o consumo da
família.
As duas comunidades guardam sementes individualmente para plantar, como forma de garantir a qualidade dos alimentos cultivados. Algumas das famílias que residem nessas localidades estão sendo beneficiadas pela parceria entre a APAEB Serrinha e Petrobras e logo vão receber tecnologias para captação e armazenamento de água. Serão construídas cisternas calçadão e de enxurrada, barragens subterrâneas e barreiros trincheira familiar.