Retomada do P1+2 e chegada da chuva renovam as esperanças de agricultores e agricultoras
Trabalho de grupo ressaltou avanços e desafios da caminhada |
Nos dias em que estiveram reunidas, as comissões realizaram um diagnostico e levantaram os principais desafios encontrados nos municípios onde estão sendo implementadas as tecnologias, surgiram demandas não apenas em relação ao acesso à água para produção, abrangendo o olhar para a assistência técnica, acesso ao crédito, a gestão de empreendimentos entre outras temáticas. No entanto, a conquista das tecnologias sociais de acesso à água como um direito das famílias foi destaque quanto aos avanços na política de convivência com o semiárido. Todos os municípios apontaram nos debates dos grupos como uma potencialidade.
Gildato Ferreira |
Maria do Carmo, líder do Movimento de Mulheres de Teofilândia e membro da Comissão, ressalta a importância dos programas da ASA para o município e as transformações na vida das famílias. “No nosso município esse programa é muito importante porque a vida do agricultor tá sendo mudada. A gente só tinha pequenas hortinhas, agora temos 22 famílias sobrevivendo com suas hortas através dessas tecnologias, tem pais que sustentam famílias de oito filhos com alimentação saudável. Através da irrigação melhorou a qualidade”, afirmou Maria do Carmo.
Maria do Carmo |
Chegada da chuva renova esperanças - A chegada da chuva, mesmo que em pouca quantidade tem motivado os agricultores de diversos municípios do semiárido baiano, em Retirolândia muitos já se preparam para o plantio.“Em Retirolândia a chuva ainda é pouca, mas já tá animando os agricultores, tem gente que já tá plantando milho, feijão. O agricultor é esperançoso, quando forma a chuva ele já tá com a enxada na mão preocupado com a plantação, por que muitas famílias vivem da agricultura familiar e realmente elas tem uma esperança muito grande, que vai ter chuva, vai ter colheita”, afirmou Gildato.
Renivaldo Miranda, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Riachão do Jacuípe, chamou a atenção para a importância da cisterna-calçadão nesse período de estiagem. “Agora está começando a chover e o agricultor já está querendo plantar o milho, o feijão, mas não podemos esquecer que aquele que possui a cisterna de 50 mil litros conseguiu passar pela estiagem com menos sofrimento”, enfatizou Renivaldo, que é membro da Comissão de Recursos Hídricos.