Mais de 300 pessoas dos territórios do Sisal e Portal do Sertão se fizeram presentes na 9ª edição do Grito da Água em Salvador. Bandeiras já conhecidas, como o uso consciente da água, preservação do meio ambiente foram reforçadas durante a caminhada, que teve início às 14 horas no Campo Grande e seguiu até a praça Castro Alves.
Para Valdelice Santana da Silva, da Comunidade de Canto, no município de Serrinha, valeu vir de longe para contribuir com esse ato. “Foi importante para que outras pessoas saibam o que significa água para uma pessoa que mora numa comunidade carente da zona rural e que não tem água encanada. A gente tem que abrir os olhos dessas pessoas. Ter água para beber é a coisa mais sagrada que apareceu na minha vida, antes eu tinha minha água de barreiro de qualidade ruim e dividia com os bichos, hoje eu tenho minha água limpinha, guardadinha, pego meu caneco e bebo e não tem problema nenhum”.
Depois de conquistar a primeira água, através do Programa Um Milhão de Cisternas, ela fala da expectativa de ganhar a cisterna de produção do Programa Uma Terra e Duas Águas. “Eu estou numa expectativa muito grande, queria mudar minha vida, fazer um projeto para fazer minha horta, ter minha alimentação de qualidade para que eu possa consumir com meus filhos.
A importância da água para beber, cozinhar e produzir foi um dos destaques do Grito esse ano. A construção de um milhão de cisternas no semiárido foi uma das bandeiras especiais como destaca Danilo Assunção, que é diretor de formação do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto no Estado da Bahia (SINDAE), e faz parte da comissão organizadora do evento.
“O grito surge como uma resposta a não privatização da Empresa Baiana de Saneamento (EMBASA), EM 2000 realizamos um grande grito com os movimentos sociais e conseguimos emperrar o processo de privatização. A partir daí o grito vem acontecendo todos os anos e com bandeiras fixas como uso consciente da água, mas esse ano trouxemos como bandeiras especiais como a não instalação da usina nuclear aqui na Bahia e também trouxemos a discussão de que não queremos apenas água para todos, mais água para tudo, que o Programa Um Milhão de Cisternas continue e as pessoas do sertão continuem tendo água para beber e cozinhar, e para produzir. Essas bandeiras foram especiais principalmente pela presença do povo dos Territórios do Portal do Sertão e do Sisal, que vieram ano passado e esse ano voltaram” enfatizou Danilo.
Para Valdelice Santana da Silva, da Comunidade de Canto, no município de Serrinha, valeu vir de longe para contribuir com esse ato. “Foi importante para que outras pessoas saibam o que significa água para uma pessoa que mora numa comunidade carente da zona rural e que não tem água encanada. A gente tem que abrir os olhos dessas pessoas. Ter água para beber é a coisa mais sagrada que apareceu na minha vida, antes eu tinha minha água de barreiro de qualidade ruim e dividia com os bichos, hoje eu tenho minha água limpinha, guardadinha, pego meu caneco e bebo e não tem problema nenhum”.
Depois de conquistar a primeira água, através do Programa Um Milhão de Cisternas, ela fala da expectativa de ganhar a cisterna de produção do Programa Uma Terra e Duas Águas. “Eu estou numa expectativa muito grande, queria mudar minha vida, fazer um projeto para fazer minha horta, ter minha alimentação de qualidade para que eu possa consumir com meus filhos.
A importância da água para beber, cozinhar e produzir foi um dos destaques do Grito esse ano. A construção de um milhão de cisternas no semiárido foi uma das bandeiras especiais como destaca Danilo Assunção, que é diretor de formação do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto no Estado da Bahia (SINDAE), e faz parte da comissão organizadora do evento.
“O grito surge como uma resposta a não privatização da Empresa Baiana de Saneamento (EMBASA), EM 2000 realizamos um grande grito com os movimentos sociais e conseguimos emperrar o processo de privatização. A partir daí o grito vem acontecendo todos os anos e com bandeiras fixas como uso consciente da água, mas esse ano trouxemos como bandeiras especiais como a não instalação da usina nuclear aqui na Bahia e também trouxemos a discussão de que não queremos apenas água para todos, mais água para tudo, que o Programa Um Milhão de Cisternas continue e as pessoas do sertão continuem tendo água para beber e cozinhar, e para produzir. Essas bandeiras foram especiais principalmente pela presença do povo dos Territórios do Portal do Sertão e do Sisal, que vieram ano passado e esse ano voltaram” enfatizou Danilo.