Objetivo é convencer a sociedade que as cisternas de plástico possuem mais benefícios
O superintendente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraníba (Codevasf) em Juazeiro, aproveitou a plateia do IV Festival do Umbú, realizado de 24 a 26 de fevereiro, em Uauá, Semiárido baiano, para enaltecer as cisternas de plástico polietileno em detrimento das cisternas de placas do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC).
Além de ser uma atitude que não condiz com a postura de um representante do poder público, as informações por ele utilizadas são equivocadas e comprometedoras, inclusive, para o próprio governo do qual ele faz parte.
Vale salientar que em seu discurso, informações como o valor da cisterna de plástico, o destino dos recursos e o desemprego a que estão fadados os pedreiros do Semiárido foram assuntos ignorados pelo representante da Codevasf. Além do fato de que já existem cisternas de plástico, entregues recentemente em Pernambuco, que necessitaram de troca devido ao afundamento de parte delas depois de fortes chuvas.
Segundo ele, “faltam ainda 750 mil cisternas serem construídas no Programa Um Milhão de Cisternas, criado pelo Governo Lula, porque em oito anos foram construídas apenas 250 mil cisternas”. Ele também afirmou que “as cisternas de plástico têm 30 anos de garantia. As de barro têm dois anos”.
A ASA sente-se no dever de esclarecer que:
1. O Programa Um Milhão de Cisternas não pertence ao Governo Federal. Ele é da ASA. O Governo Federal, baseado em propostas da ASA, Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), entre outros, criou o Programa Cisternas, no qual está inserido o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC).
2. É inverídica a informação de que apenas 250 mil cisternas foram construídas até hoje. Somente a ASA construiu 372 mil cisternas. Essa informação pode ser comprovada através de documentos, como os termos de recebimento das cisternas. Se forem contabilizadas todas as cisternas já construídas no Semiárido, através de outras iniciativas, como os convênios federais com os Estados, Municípios, Consórcios, além de cisternas de outros programas governamentais e da sociedade civil, esse número deve chegar a aproximadamente 600 mil cisternas.
3. Não nos consta que a garantia das cisternas de plástico seja de 30 anos. Existem documentos de pelo menos um dos fabricantes, comprovando que a garantia oferecida é de 5 anos e não de 30 anos.
4. A ASA desconhece a existência de cisternas de barro no Semiárido. Além disso, qualquer problema que eventualmente venha a ocorrer com as cisternas do Programa Um Milhão de Cisternas (feitas de solo-cimento) pode ser facilmente resolvido pela própria comunidade, que possui o conhecimento da técnica. No entanto, a ASA nunca se furtou em atender famílias que tenham tido problemas com as cisternas, mesmo após anos de construídas. Vale salientar que no próprio evento, em Uauá, havia pessoas que afirmaram ter cisternas do P1MC há mais de 10 anos sem nunca apresentar qualquer problema.
5. Finalmente, queremos enfatizar que enquanto as cisternas de placa empregam os pedreiros da região, gerando renda e empregos, as cisternas de plástico concentram os recursos em duas ou três grandes empresas, que não guardam nenhuma relação com a região, tampouco com os municípios, pois não movimentam a economia local, pois não é necessário comprar materiais de construção.
Fonte: Site da ASA
O superintendente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraníba (Codevasf) em Juazeiro, aproveitou a plateia do IV Festival do Umbú, realizado de 24 a 26 de fevereiro, em Uauá, Semiárido baiano, para enaltecer as cisternas de plástico polietileno em detrimento das cisternas de placas do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC).
Além de ser uma atitude que não condiz com a postura de um representante do poder público, as informações por ele utilizadas são equivocadas e comprometedoras, inclusive, para o próprio governo do qual ele faz parte.
Vale salientar que em seu discurso, informações como o valor da cisterna de plástico, o destino dos recursos e o desemprego a que estão fadados os pedreiros do Semiárido foram assuntos ignorados pelo representante da Codevasf. Além do fato de que já existem cisternas de plástico, entregues recentemente em Pernambuco, que necessitaram de troca devido ao afundamento de parte delas depois de fortes chuvas.
Segundo ele, “faltam ainda 750 mil cisternas serem construídas no Programa Um Milhão de Cisternas, criado pelo Governo Lula, porque em oito anos foram construídas apenas 250 mil cisternas”. Ele também afirmou que “as cisternas de plástico têm 30 anos de garantia. As de barro têm dois anos”.
A ASA sente-se no dever de esclarecer que:
1. O Programa Um Milhão de Cisternas não pertence ao Governo Federal. Ele é da ASA. O Governo Federal, baseado em propostas da ASA, Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), entre outros, criou o Programa Cisternas, no qual está inserido o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC).
2. É inverídica a informação de que apenas 250 mil cisternas foram construídas até hoje. Somente a ASA construiu 372 mil cisternas. Essa informação pode ser comprovada através de documentos, como os termos de recebimento das cisternas. Se forem contabilizadas todas as cisternas já construídas no Semiárido, através de outras iniciativas, como os convênios federais com os Estados, Municípios, Consórcios, além de cisternas de outros programas governamentais e da sociedade civil, esse número deve chegar a aproximadamente 600 mil cisternas.
3. Não nos consta que a garantia das cisternas de plástico seja de 30 anos. Existem documentos de pelo menos um dos fabricantes, comprovando que a garantia oferecida é de 5 anos e não de 30 anos.
4. A ASA desconhece a existência de cisternas de barro no Semiárido. Além disso, qualquer problema que eventualmente venha a ocorrer com as cisternas do Programa Um Milhão de Cisternas (feitas de solo-cimento) pode ser facilmente resolvido pela própria comunidade, que possui o conhecimento da técnica. No entanto, a ASA nunca se furtou em atender famílias que tenham tido problemas com as cisternas, mesmo após anos de construídas. Vale salientar que no próprio evento, em Uauá, havia pessoas que afirmaram ter cisternas do P1MC há mais de 10 anos sem nunca apresentar qualquer problema.
5. Finalmente, queremos enfatizar que enquanto as cisternas de placa empregam os pedreiros da região, gerando renda e empregos, as cisternas de plástico concentram os recursos em duas ou três grandes empresas, que não guardam nenhuma relação com a região, tampouco com os municípios, pois não movimentam a economia local, pois não é necessário comprar materiais de construção.
Fonte: Site da ASA