Agricultores/as de diversos lugares do sertão escreveram cartas para a presidente Dilma Rousseff
Revelando suas conquistas junto a ASA, e manifestando-se a cerca da atual situação da parceria com o governo. Abaixo, é possível conferir a carta de Tereza Rocha, mulher, agricultora familiar, presidente de associação, moradora da Comunidade Canto, em Serrinha, Bahia.
Serrinha, Bahia, 19 de dezembro de 2011
Ex.ma Srª Presidenta Dilma Rousseff
Saudações
Sou Tereza Rocha, agricultora familiar do município de Serrinha, Bahia, membro da Comissão Microrregional do Programa de Formação e Mobilização Social Para Convivência com o Semiárido (P1MC e P1+2).
Estou envolvida neste processo desde o ano de 1999, ano de criação da ASA. Olhe presidenta, as cisternas de número 02 a 61 foram construídas em minha comunidade. Portanto tenho argumento para afirmar que após as implementações da ASA, as famílias do semiárido estão conquistando independência, autonomia, soberania, enfim, empoderando-se de seus direitos, que é ter uma vida digna!
Mas parece que essas conquistas estão incomodando parte da equipe de seu governo, o qual está fazendo de tudo para tirar a ASA de circulação.
Presidenta, nós mulheres que residimos no semiárido, sofremos bastante discriminação e preconceito que pegar água nos barreiros para uso doméstico, isso é trabalho de mulher. No município de Serrinha muitas famílias e mulheres melhoraram sua situação com a chegada das cisternas de consumo e produção, pois estão consumindo água de melhor qualidade, gerando renda, voltando a estudar e consumindo alimentação mais saudável.
Sabe o que me preocupa? São as companheiras que estão na expectativa, esperando sua vez de ser contemplada. E são mulheres que depositaram confiança em seu governo!
Presidenta, diante desse relato que acabo de citar, conto com sua sensibilidade para reverter a decisão tomada e anunciada no último dia 08 de dezembro de 2011 e volte a firmar convênio com a ASA, a mãe das família do semiárido.
Só assim conseguiremos perceber o toque do sino e o brilho da estrela de Belém.
Sinceros agradecimentos,
Tereza Rocha de Souza.
Clique aqui para ler as demais cartas no site da ASA.
Revelando suas conquistas junto a ASA, e manifestando-se a cerca da atual situação da parceria com o governo. Abaixo, é possível conferir a carta de Tereza Rocha, mulher, agricultora familiar, presidente de associação, moradora da Comunidade Canto, em Serrinha, Bahia.
Serrinha, Bahia, 19 de dezembro de 2011
Ex.ma Srª Presidenta Dilma Rousseff
Saudações
Sou Tereza Rocha, agricultora familiar do município de Serrinha, Bahia, membro da Comissão Microrregional do Programa de Formação e Mobilização Social Para Convivência com o Semiárido (P1MC e P1+2).
Estou envolvida neste processo desde o ano de 1999, ano de criação da ASA. Olhe presidenta, as cisternas de número 02 a 61 foram construídas em minha comunidade. Portanto tenho argumento para afirmar que após as implementações da ASA, as famílias do semiárido estão conquistando independência, autonomia, soberania, enfim, empoderando-se de seus direitos, que é ter uma vida digna!
Mas parece que essas conquistas estão incomodando parte da equipe de seu governo, o qual está fazendo de tudo para tirar a ASA de circulação.
Presidenta, nós mulheres que residimos no semiárido, sofremos bastante discriminação e preconceito que pegar água nos barreiros para uso doméstico, isso é trabalho de mulher. No município de Serrinha muitas famílias e mulheres melhoraram sua situação com a chegada das cisternas de consumo e produção, pois estão consumindo água de melhor qualidade, gerando renda, voltando a estudar e consumindo alimentação mais saudável.
Sabe o que me preocupa? São as companheiras que estão na expectativa, esperando sua vez de ser contemplada. E são mulheres que depositaram confiança em seu governo!
Presidenta, diante desse relato que acabo de citar, conto com sua sensibilidade para reverter a decisão tomada e anunciada no último dia 08 de dezembro de 2011 e volte a firmar convênio com a ASA, a mãe das família do semiárido.
Só assim conseguiremos perceber o toque do sino e o brilho da estrela de Belém.
Sinceros agradecimentos,
Tereza Rocha de Souza.
Clique aqui para ler as demais cartas no site da ASA.