17 novembro, 2014

Agricultores/as participam de Encontro Comunitário em Cansanção


Por  Mirian Oliveira

O Encontro Comunitário tem como objetivo avaliar as ações do projeto Uma Terra e Duas Águas - P1+2/BNDES da Articulação no Semiárido e executado pela Apaeb Serrinha



Agricultores/as entoando numa só voz: NOSSA AGRICULTURA É FAMILIAR!
Na última quinta-feira (13/10) agricultores/as, técnicos/as, pedreiros, comissões municipais,além de representantes de associações locais se reuniram no município de Cansanção para o Encontro Comunitário, o qual tem como objetivo avaliar as ações do projeto Uma Terra e Duas Águas - P1+2/BNDES da Articulação no Semiárido-ASA e executado pela Apaeb Serrinha.
A alegria e satisfação dos agricultores/as estavam presentes em cada olhar, e palpáveis nos elementos que eles trouxeram para a mística, a qual foi formada por produtos trazidos por estas famílias que antes da conquista das tecnologias sofriam com a dura estiagem da região. Não faltaram culturas e iguarias: alface, tomates, couve, vinagre de umbu, ovos, milho, feijão, entre outros. Durante a apresentação de cada um dos presentes eles pegavam um elemento do círculo formado pelos elementos trazidos e diziam o que significavam ou a importância deste para eles. Surgiram muitos, mas alguns chamaram a atenção, como o da agricultora Viviane Reis que escolheu o ‘’cabeça de frade’’. “Ele mostra a resistência do sertão e que se vive no sertão e que aqui tem vida”.
O encontro era mesmo de avaliação. Era o momento dos presentes apontarem falhas, sugestões e criticas sobre o projeto que atua nos municípios desde o início do ano e que até o final desde mês [novembro] entregará 320 tecnologias de produção para os municípios de Cansanção, Nordestina e Queimadas. Para isto as famílias discutiram em conjunto questões referente à chegada do projeto na sua comunidade até a implementação do caráter produtivo, aproveitaram ainda para sanar dúvidas ainda existentes.
A agricultora Ivone Santos, do município de Cansanção destaca as vantagens do projeto e os planos futuros.
‘’Para mim valeu a pena para todo o nosso município, nos nunca pensamos em adquiri um cisterna dessa. Valeu a pena o esforço. A partir de agora é produzir. Que a gente possa fazer valer a pena, que possamos planar nossa horta, meu marido pegou [caráter produtivo] para cabra, mas vou fazer minha horta porque gosto de cuidar disso’’.
Todas as sugestões e críticas evidenciadas durante o encontro serão encaminhadas para entidade gestora do projeto para que sejam analisadas.